A Porta da Fonte foi a sexta a ser restaurada, ela ficava ao sul de Jerusalém, perto da fonte de Siloé, onde Jesus curou o cego de nascença descrito em Jo. 9:10-11. Essa porta dava de frente a fonte que abastecia a água da cidade. Espiritualmente simbolizava Cristo através do Espírito Santo como fonte de vida em nós, que alcança o mais profundo de nossa alma.
Muitos têm desprezado esta fonte, dando lugar aos seus próprios conhecimentos e justiças, como o Senhor havia dito a Jeremias no cap. 2, vers. 13: “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas”.
O cristão deve procurar a fonte certa, assim como fez Naamã para ser curado da lepra. Ele procurou o profeta Eliseu, pois sabia que aquele homem tinha proximidade com o Deus capaz de libertá-lo da doença, e obedeceu, mesmo parecendo loucura aos olhos humanos, mergulhou sete vezes no rio Jordão e foi curado.
A vida cristã começa com o lavar da regeneração e da renovação do Espírito Santo (Tt. 3:5), com o afastamento das nossas próprias imundícias e pecados. Quando essa primeira etapa é feita, do nosso interior passa a fluir rios: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”. Jo. 4:14.
Esta é a necessidade de todo aquele que deseja ser usado como instrumento por Deus para salvação de almas. O cristão deve estar cheio do Espírito.
A Bíblia relata a respeito do Tanque de Betesda, onde havia um grande centro de peregrinação. Uma vez por ano as águas se moviam, um anjo descia e a primeira pessoa que se banhava naquelas águas era curada.
Hoje temos a liberdade de ter essa água curadora todos os dias através de Cristo. Devemos abrir as portas que estão trancadas dentro de nós para que o Espírito Santo possa entrar, nos transformar e nos dar olhos espirituais para enxergar tudo aquilo que somente Ele tem preparado para nós.
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